
O Fábio era aquele garoto encrenqueiro que a escola inteira tinha medo e como namorado...o próprio ogro!
Ele me enchia de presentes, o mais marcante foram duas pastas lotadas de papéis de carta com conjuntos de grande, médio e pequeno (os mais desejados por todas as meninas da minha idade).
Pelo que me disseram, ele pegou essas pastas da irmã mais velha, mas eu nunca acreditei.
Essas pastas acabaram voltando para as mãos dele (ou da irmã) em uma das nossas muitas brigas em que ele empurrou a minha mesa e derrubou meu material todo no chão e eu pra revidar joguei as duas pastas no lixo da sala de aula.
Foi aquele alvoroço, minhas amigas tentando me acalmar porque eu não parava de chorar e os amigos dele tentando conter o ânimo do nervosinho.
Chorei, chorei, chorei, mas até hoje não sei se foi por causa dos papéis de carta ou do fim do namoro. Como doeu jogar aquelas pastas no lixo, essa imagem nunca saiu da minha cabeça.
Depois o Fábio parou de estudar e eu nunca mais tive notícias.
Mas o fato é que ele foi o primeiro mito desconstruído da minha vida, porque aos nove anos descobri que alguns amores não têm nada de romântico, no entanto, deixam marcas do mesmo jeito, talvez até mais fortes.
P.S.: Imagem retirada do blog http://cafpreto.blogspot.com/
10 comentários:
Literalmente, "entre tapas e beijos"! hehehe
Que terá sido feito do guri? Acaso foi morar em algum país talibã e trabalhar como castigador de mulheres que saissem da linha? hehehe
De fato, os amores deixam marcas inesquecíveis, mesmo se más.
Beijo!
"Acho que sou meia tonta", também.
Quem nunca viveu isso?
Bjo
ps: adorei aqui.
Oi querida tudo bem?
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Beijos...te espero!
aaaaah! eu sou mega romantica!
rs
Hehehe... Como eu sempre digo: um amor é sempre um amor... Mesmo que lá no fundo não seja amor!
Mas são coisas das quais eu aprendi a rir, mesmo que não esteja achando graça nenhuma.
Beijos!^^
Olá!!! Que massa, você está de volta :) Como está?
Oi Tem um selinho p vc la no blog. C jah tiver ñ tm problema ok?!
Bjao
Oi!
Adorei o post. Nessa idade, namoradinho bom era o que dava papel de carta mesmo. Até se não fosse romântico.
Bjo!
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