terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Dando nome às coisas

Ao contrário da minha amiga Valentina, resolvi começar falando sobre o meu último amor, ou... como ele mesmo definiu: a minha “paquera” (rsrsrs).

Engraçado isso... que necessidade é essa que a gente tem, ou que pelo menos eu tenho, de dar nome às coisas?????

Confesso que estava em crise por estar me relacionando com um homem e não conseguir definir o que exatamente era aquilo.

Seria um ficante???? Não, muito chulo (tenho certeza que ele responderia isso). Ai que alívio, eu também detesto esse negócio de “ficar”.

Seria um caso???? Caso é coisa pra amante e graças ao Meu Bom Deus não se encaixa no estado civil dele.

Seria um namorado???? Ainda não, mas desejo que seja!!!!

No meio de um D.R.* (sim, a gente já faz isso => ebaaaaaaaa!!!!!) ele soltou: - Pensei que a gente pudesse continuar a nossa paquera. Ufa! Ele, em fração de segundos, conseguiu dar nome a aquilo que eu passei noites, filmes, músicas, buscando inspiração, mais que isso, buscando respostas pra denominar esse sentimento fresquinho, que ainda borbulha dentro de mim acelerando a minha respiração, me deixando com um sorriso mais largo do que eu já tenho, me fazendo sentir como uma menina de 5 anos, me mostrando todos os dias como o céu fica lindo azul.

Agora posso dar trégua à minha ansiedade e deixar que essa paquera vá crescendo, vá se solidificando, vá se transformando... naquilo que, no fundo, todos nós buscamos.

E quando isso acontecer, prometo que conto pra vocês!!!! Mas, torçam....

* Discutir a relação.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Nada romântico

Esse negócio de amor romântico nunca foi o meu forte. Deve ser porque aos nove anos eu vivia entre tapas e presentes (nessa época eu ainda não beijava na boca) com meu namoradinho de escola.

O Fábio era aquele garoto encrenqueiro que a escola inteira tinha medo e como namorado...o próprio ogro!

Ele me enchia de presentes, o mais marcante foram duas pastas lotadas de papéis de carta com conjuntos de grande, médio e pequeno (os mais desejados por todas as meninas da minha idade).

Pelo que me disseram, ele pegou essas pastas da irmã mais velha, mas eu nunca acreditei.

Essas pastas acabaram voltando para as mãos dele (ou da irmã) em uma das nossas muitas brigas em que ele empurrou a minha mesa e derrubou meu material todo no chão e eu pra revidar joguei as duas pastas no lixo da sala de aula.

Foi aquele alvoroço, minhas amigas tentando me acalmar porque eu não parava de chorar e os amigos dele tentando conter o ânimo do nervosinho.

Chorei, chorei, chorei, mas até hoje não sei se foi por causa dos papéis de carta ou do fim do namoro. Como doeu jogar aquelas pastas no lixo, essa imagem nunca saiu da minha cabeça.

Depois o Fábio parou de estudar e eu nunca mais tive notícias.
Mas o fato é que ele foi o primeiro mito desconstruído da minha vida, porque aos nove anos descobri que alguns amores não têm nada de romântico, no entanto, deixam marcas do mesmo jeito, talvez até mais fortes.
P.S.: Imagem retirada do blog http://cafpreto.blogspot.com/

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Amores eternos

Eu acredito nisto. Todos os amores são eternos.
As pessoas entram e saem das nossas vidas, as expectativas mudam, os sentimentos também, mas se um dia o amor existiu, mesmo que brevemente, ele permanecerá.

Digo isso baseada na afirmativa de que somos seres em construção. Seres construídos por relacionamentos de todos os tipos e natureza. Nascemos pra isso e enquanto não admitirmos e nos rendermos não seremos completos.

Se um dia alguém fez parte da minha vida e me afetou de alguma maneira, isso influenciou no que eu me tornei depois. E muito mais que isso, não dá pra ignorar que houve na minha vida alguém que fez meu coração palpitar desenfreadamente em um determinado tempo e espaço da minha história.

É como um livro: se você se envolveu com alguém na página nove e com outro na página doze, e quiser arrancar uma página depois, o livro fica incompleto. O episódio acabou, mas vai fazer parte da história pra sempre. Mesmo que você já esteja na página trinta, quando voltar à página nove aquele amor estará lá, exatamente do jeito que você deixou.

Na minha história, exatamente na página seis, existiu um certo menino branquinho dos lábios rosados que me fez gostar de ir à escola todos os dias de manhã. O nome dele o tempo apagou, mas basta fechar os olhos pra enxergar aquele sorriso lindo vestido com uma camisa branca e um shortinho vermelho do uniforme escolar.

Na mesma página existia mais um menino, com o mesmo uniforme e um sorriso um pouco menos inocente. Cabelos cacheados e nariz pontudo. Eu gostava dos dois, cada um com suas qualidades e defeitos, um era lindo e o outro tinha iniciativa.

Eu me dividia pra dar atenção a ambos na hora do intervalo. Me encontrava com um perto do escorregador e com outro atrás do montinho de areia...Desde o início sofria pra decidir com quem realmente eu queria ficar...no fundo eu sempre quis todos.

E assim começa minha movimentada vida amorosa.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Porque EU sou feita pro amor da cabeça aos pés

Embora já tenha passado por muitas desilusões, ainda assim, acredito no amor. A gente se apaixona pela idéia de se apaixonar. A gente adora se apaixonar! Os homens são apenas detalhes. As mulheres não amam os homens, elas amam o amor.

As amigas, os vizinhos, os colegas de trabalho e qualquer ser humano que note o meu sofrimento depois de conhecer um homem, me perguntam: como consegue ainda esperar o amor depois de tantas decepções? Eu respondo: É simples. É porque EU sou feita pro amor da cabeça aos pés.

Eu sou uma mulher com sonhos de menina. Desde que me entendo por gente meu sonho é casar e ter filhos. Ah... ter a minha família, chegar em casa exausta do trabalho e ver as crianças correndo pela casa, o maridão preparando um jantarzinho delicioso só para me mimar. É isso mesmo, espero essas coisas simples e que as pessoas não acreditam mais, talvez porque não valorizem mais. Claro que eu sei que a vida não é sempre esse mar de rosas, mas acho que podemos mudar muitas situações começando com um bom pensamento positivo, acreditando que as coisas podem e vão dar certo!

Está todo mundo muito desesperançoso com o amor, as pessoas não se propõem mais a investir, a arriscar, preferem viver em seus mundinhos sem a menor chance de tentar se abrir para esse sentimento tão avassalador com medo de sofrer. Tirem essas amarras e reajam - falta isso!

Quanto ao meu príncipe, já sinto ele chegar... Deus está caprichando!