terça-feira, 27 de outubro de 2009

E EU VOU ME DIVERTINDO COM O DESTINO...

Muitas amigas afirmam que a minha vida daria um livro. Talvez pela velocidade de acontecimentos ou pela intensidade de emoções. Longe de querer me gabar, mas admito que sou recordista no assunto. Quando sentamos à mesa para atualizar os babados, as minhas notícias sempre dão o maior ibope, acabam sendo as mais engraçadas, as mais originais, as mais tórridas, as mais imprevisíveis e bombásticas. O fato é que eu sempre vivi sob adrenalina, isso me atrai muito, o risco dorme e acorda comigo, minhas relações precisam de um frio na barriga e isso é constante, caso contrário, nada feito. Emoções tão fortes assim são diretamente proporcionais ao fator “entrega”. Outro ponto importante é que nunca me esquivei, nunca deixei de amar, nunca evitei o “vamos viver” com medo do unhappy end ou happy end. Sim, há muita gente por aí que tem medo até de um final feliz, existe louco pra tudo. E não adianta, já tentei ser certinha, fazer as coisas politicamente corretas, jogar no time “peace and love”, seguir o exemplo das minhas amigas que acertaram o cupido em cheio e hoje podem desfrutar de seus companheiros na mais perfeita harmonia, mas descobri que me torno uma chata, insuportável, ranzinza. Claro, aquela não sou eu mesma. Então, volta tudo como era antes, vamos incorporar a “Vera Fischer”, era assim que a minha antiga (não mais) taróloga me denominava. Sim, sou vista exatamente assim, um furacão, alguém que vai sempre ao encontro das mais estonteantes sensações, sejam elas boas ou ruins, é o preço.

Posso eu passar pela feliz ou infeliz (ainda não sei o desfecho) coincidência de me envolver com 2 irmãos sem que eles tenham me apresentado um ao outro? Vou ser mais clara. Posso eu me apaixonar por um homem, tentar conquistá-lo insaciavelmente durante 3 anos, e quando tudo está resolvido, seu destino marcado com um enlace matrimonial, quando estamos tentando trocar nossa relação de carinho por amizade e finalmente o conformismo se instala em mim por aceitar que ele não será o pai dos meus futuros filhos nem o marido que eu tanto almejo, eis que viajo para um hotel fazenda e me deparo com o irmão dele. Quase que uma sósia, o sorriso, o jeito, o olhar, chega a ser indefinível, inacreditável. Alguém me belisca, por favor.

Agora me perguntem... como eu sei que eles são irmãos? Salve Orkut. Desvendado o mistério, começa o frio na barriga, quem vai descobrir primeiro???? E começam as suposições... será que ele vai dar continuidade a essa relação mesmo quando tomar conhecimento do quanto eu gostei do irmão dele? Durante a viagem pensei em contar tudo, mas tive medo. Medo de não conseguir viver o que estava ali de bandeja me convidando, medo da recusa, da rejeição, medo do “politicamente correto” falar mais alto, medo dele achar que eu só me aproximei dele pra buscar o irmão. Omiti um grande fato, sou ré confessa. Mas, a vida me deu um golpe de mestre. Seria um castigo ou um presente? Enquanto a resposta não for revelada, vou me divertindo com o destino...

Valentina, fechado o 1º capítulo do nosso livro.

2 comentários:

Nahra disse...

Oie
tem um selopra vc
passa lá.
Bjos

disse...

haha
engraçado, muuita gente fala que a minha vida daria um livro também!
acho que seria um livro engraçado, mas cheio de tensões viu ;x
asuahsuahsuashaushaushaushaush

bjs ;*